Eu deveria estar estudando para minha prova de geografia...
...mas eu estou aqui, escrevendo nesse blog que eu acabei de criar, ouvindo música no aleatório. Tenho quase certeza de que ninguém vai ler isso aqui, mas tanto faz.
Antes de tudo, nada aqui tem um sentido ainda. Eu escrevo o que dá na telha, e talvez depois de algum tempo eu consiga organizar tudo. Como eu me conheço, sei que esse talvez está quase se tornando um nunca.
Como tudo que eu faço, eu vou largar o blog quando perder a graça, ou talvez antes. Minha mãe costuma dizer que eu não consigo dar 100% de mim em nada, e é verdade. Eu estudo só no dia das provas, escrevo só quando quero, nunca pratico violino, larguei o ballet, há algum tempo já não pinto e nunca mais coloquei meus patins nos pés. Eu nem sei o que quero ser quando crescer!
Ninguém acha que eu me importo, já que eu consigo ser boa em algo mesmo sem me esforçar. Eles pensam Ah, ela não liga pra porra nenhuma e consegue fazer bem. Ela deve estar bem com isso. Não, meus caros, não é assim que tudo funciona. Eu odeio ser assim. Todos se apegam, têm algo que gostam ou não conseguem largar, sentem uma necessidade estranha de tentar, a vontade de conseguir, e se apoiam nisso para realizar o que querem. Pra mim tudo é um enorme TANTO FAZ, assim mesmo, em letras garrafais.
Isso me faz sentir vazia, sem motivação. Eu não consigo falar isso para as pessoas, elas não entendem meu lado. Pra eles, é fácil dizer que eu devo me prender a alguma atividade. Se eu fosse me prender a algo, me prenderia às pessoas. Porque, apesar delas irem e virem sem que alguém mande e você acabar perdendo contato, ela sempre te dão algo.
Sei que um estranho no
metrô pode me fazer refletir muito só porque ele dança com a música que ouve
nos fones de ouvido, e mesmo que ninguém esteja sendo prejudicado, todos o
olham como um louco. Eu vou pensar nisso por um bom tempo, mas então no dia
seguinte eu não vou encontrar com ele no metrô e já vou ter esquecido tudo que
pensei naquela hora.
E eu meio que mudei de assunto drasticamente. Isso que dá ouvir
música enquanto escreve, o assunto vai de acordo com o modo aleatório da sua
playlist.
Falando em playlists, fones de ouvido e pessoas dançando no
metrô, se alguém que ler isso estiver em São Paulo e encontrar uma menina de
cabelo cacheado murmurando uma música qualquer enquanto dança de um jeito
estranho dentro do metrô, por favor, não julgue.
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