Minha relação com redes sociais

Ultimamente eu tenho conversado muito com os outros virtualmente. Não como amigos virtuais, mas pessoas que eu conheço mesmo. E isso é muito estranho pra mim, já que eu sou uma negação em internetês e eu pareço mais um robô sem emoções do que eu mesma quando falo por mensagens.

Apesar de odiar mensagens, eu odeio mais mandar áudios, então pra mim seria muito mais fácil uma chamada de vídeo, porque eu sou do tipo que gosta de olhar a expressão facial dos outros enquanto ouve a voz delas. Infelizmente, quase ninguém está disposto a uma chamada de vídeo.

Se eu pareço apática cara a cara, virtualmente eu não tenho nem sentimentos (eu tenho receio de usar emoticons, não sei o que eles significam). Eu também não sei rir pela internet. Talvez porque minha risada natural não tenha som (?)

Então eu não gosto de falar por mensagens com seres que não me conhecem. Se até as pessoas que me conhecem me interpretam mal, imagina as que não fazem ideia da minha personalidade?

Por isso, inclusive, não tenho quase nenhuma rede social. Na verdade, eu só tenho aplicativos de mensagem instantânea. Eu tenho a impressão de que, mesmo se eu tivesse uma rede social, eu não teria coragem de me manifestar nela.

Eu já tentei, mas eu não consigo ter a iniciativa de adicionar pessoas, falar com elas, procurar assuntos, fazer postagens. Eu sempre acabo excluindo sem nem mesmo tentar usar.

Por isso eu sempre digo que esse blog ainda existir é um milagre. Ele é o mais próximo que estranhos podem chegar da minha pessoa. E eu acho que só continuo postando porque só conhecidos se interessam em ler.

É isso, pequenos ninjas! Obrigada por sua atenção, e eu tenho mais um post vindo ainda hoje!

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