Vamos falar sobre Amor
Amor.
Sentimento que já foi dito como o favorito dos poetas, muito difícil de explicar, muito difícil de definir, que corrói e conserta, cura e mata, e toda essa história de paradoxos que geral usa.
Eu amo muitas coisas, e eu gosto de amar. Acho amor realmente importante, sério. Adoro, é um dos meus sentimentos favoritos. É incrível o que pessoas fazem por amor, e eu adoro o peso e poder que ele carrega.
Mas... (você sabia que ia ter um "mas", não negue.)
Eu acho o amor meio superestimado. Acho que ele vale o crédito que tem, mas acho que as pessoas criaram toda uma camada de misteriosidade sobre ele que não é exatamente necessária. Quero dizer, se você olhar de um jeito, qualquer sentimento é muito difícil de explicar, muito difícil de definir, que corrói e conserta, cura e mata, e toda essa história de paradoxos que geral usa.
Pense comigo: se você conhecesse nesse momento um robô que nunca sentiu na vida, coletando informações sobre os sentimentos humanos, como você descreveria saudade? Ou, quem sabe, tristeza? Felicidade? Alegria? Dor? Fome? Arrependimento? Remorso?
Como descrever algo que é assim para você, se cada um se sente de um jeito sobre isso? Talvez, quando eu estou desesperada, eu ria para o nada e sinta vontade de dançar; e, quando estou feliz, eu goste de chorar por estar tão contentada que não consigo segurar.
Eu só acho que a gente devia desmitificar algo que é simples, na verdade. Porque toda essa aura que ronda o amor faz dele algo difícil de se deixar sentir, ou de simplesmente se saber que está sentindo. Às vezes a gente só sabe que sentiu algo depois que já foi; às vezes, a gente só para pra pensar que aquilo um dia foi bonito quando já se tornou doentio.
Às vezes, a gente acha que doentio é normal.
Porque nós nos prendemos a explicações que nem sempre se aplicam para nós. Porque eu posso pensar que o que está me machucando está me curando ao mesmo tempo, porque é amor, e as pessoas gostam de pregar que amor machuca.
E, na verdade, aquilo só estava me machucando, e o que eu achava que era cura era só...
Placebo.
(Eu não vou revisar esse texto. Sem sentido, talvez até fique. Mas não era isso que eu estava dizendo agora pouco? Sinto-me satisfeita com o que escrevi, mesmo não tendo relido nem metade. Tem algum sentimento, que não amor, que seja difícil de explicar para você?)
(Aliás, é outra véspera de prova).
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