"Tchauzinho, 2018!"
Se você assistiu a retrospectiva da Globo, então você sabe do que estou falando quando digo que puxa, que ano horrendo. Tipo, dá até pra cantar junto aquela música chiclete do "Adeus, Ano Velho" e blablablá, porque tudo que a gente mais quer é se livrar desse ano de uma vez.
No começo desse ano eu vi meu horóscopo anual e ele disse que esse seria um ano de recomeços. Não acredito muito nisso agora: observando melhor, 2018 foi um ano de continuações. Eu não reescrevi uma história antiga, eu só continuei de onde tinha parado, e eu gosto disso.
Mas, sei lá, o fim desse ano também é o fim de um ciclo da minha vida que eu tenho medo de deixar para trás, mas eu estou tão, mas tão expectante para um novo começo...
Acho que meu lado desapegado e meu lado apegado estão em uma batalha interna, como sempre, e eu estou com medo de seguir em frente e do nada tudo que eu deixei para trás ficar lá atrás.
É como se eu estivesse andando por um caminho com um cachorro me seguindo, mas com medo de ir adiante e nós nos perdermos um do outro; porque eu sei que posso encontrar um outro bicho legal pelo caminho, mas sempre vou me perguntar onde é que o cachorro está. Saca? acho que não, minhas explicações sempre são meio estranhas.
Ano que vem não vai ser um ano de recomeços, mas sim um de muitos começos e — eu espero — continuações o suficiente para me deixar satisfeita.
Esperemos que 2019 seja melhor, mas... difícil, né? Porque essa é uma certeza da vida: sempre dá pra ficar pior.
Feliz Ano-Novo!
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