Crescer em assincronismo (ou: aquele em que eu estou realmente sem muita vontade de desenvolver argumentos e pensamentos e acabo escrevendo muita merda).
Fato chato que todos temos consciência mas repetimos sem parar: pessoas são estranhas, e todo mundo odiará lidar com elas em algum momento da vida. Wow, revelador! Parabéns pela constatação inédita, Ser Pensante!
(É, eu estou usando sarcasmo comigo mesma, pequeno ninja lunar. Não me julgue, você também faz isso consigo mesmo).
Este é um daqueles posts cujo título eu já fiz, mas na hora de escrever eu só enrolo na introdução e tudo acaba uma bosta. A maioria deles continua nos rascunhos porque são uma merda total e eu não tenho coragem nem de olhar pra eles de novo. Este aqui eu quero postar, apesar de até agora eu só ter tagarelado.
Claramente, pelo título, eu vou falar sobre crescer e como isso é uma merda, e como pessoas são uma merda e todos nó somos horrendos nessa coisa chamada convivência com seres semelhantes.
Enquanto eu estava ouvindo música, fiz uma metáfora muito boa (para os meus péssimos padrões) mas, considerando toda essa bosta que eu escrevi nos últimos parágrafos, acho que ela só vai ficar muito estranha. Mas vambora lá, né?
Enquanto eu estava ouvindo música, fiz uma metáfora muito boa (para os meus péssimos padrões) mas, considerando toda essa bosta que eu escrevi nos últimos parágrafos, acho que ela só vai ficar muito estranha. Mas vambora lá, né?
Era para ser um texto levemente depressivo sobre como a vida é uma grande dança freestyle, na qual todos dançamos a mesma música em estilos e contagens de tempo diferentes, totalmente fora de sincronia. Mas, sinceramente, eu não estou no mood para fazer grandes filosofias sobre a vida, o universo e tudo mais.
Então, é. Pessoas são estranhas. Pessoas são diferentes. Pessoas são aterrorizantes, imprevisíveis, perigosas. E, olha só, eu sou uma pessoa. Você também é. Uau.
E, tendo isso em mente, às vezes você começa sua dança fazendo um pas de deux em adagio, muda para um solo em allegro, logo se convertendo para um b-boy e depois passando para um popping em grupo, acabando numa valsa solitária que leva lentamente para um contemporâneo sofrido. E a pessoa que começou contigo no pas de deux fez uma rotina totalmente diferente. Talvez vocês se encontraram na parte do popping, talvez não. Mas não é a mesma coisa, mesmo que todo mundo esteja dançando a mesma música. Saca?
E isso aqui é só um troço para eu parar de me martirizar por não me sentir sincronizada com o resto. Eu não acredito que cheguei de novo nesse momento da vida em que dou conselhos aos outros enquanto aconselho a mim mesma. Merda.
(É normal colocar pontos finais em títulos? Eu acho que não, mas títulos longos parecem precisar de pontos finais. Aliás, a parte entre parênteses do título foi feita depois que eu terminei o texto, ok? Só para deixar você saber).
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